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2016 - 14ª Festa do Jazz do São Luiz

 

Num esforço de internacionalização, a Festa do Jazz tem nos últimos anos trazido alguns projectos e músicos europeus, procurando também trazer a si outros públicos, e também apoios e parcerias. Este alargamento tem tido resultados diferentes.
No que denominou a «pré-festa», a Festa começou por ocupar o Salão Nobre do Conservatório Nacional com dois concertos apoiados pelo Goethe Institut e pelo Conservatório: Memento e o trio Komfortrauschen.

 

Memento
Trio de piano, contrabaixo e bateria (sendo que o pianista também toca trompete), adicionado de um quarteto de cordas clássico, a música de Memento é muito visual, parecendo evocar memórias de paisagens fugidias.
Há algo de cinematográfico – Tarkovsky, diríamos – e invernio, na forma quase sempre lenta como a música de Memento é construída, conjugando a relativa liberdade do trio com o rigor do quarteto de cordas numa fusão com muito de pop, que é protagonizado pela bateria simplista, mas com frequência também nas partituras para as cordas, que tendem a completar o tapete rítmico sobre que a melodia se desenha. Algum desperdício, diríamos, na simplicidade escrita para as cordas, mas essa será provavelmente a intenção do compositor. Vulgaridade também na base rítmica, onde o sólido contrabaixista desaparecia perante a prestação pop do baterista. 
Desigual, embora interessante.

Komfortrauschen
Desinteressantes se revelaram os quinze minutos do trio de techno a que resisti. Não se percebe porque é que eles foram programados para um festival de Jazz nem para aquele espaço nem para aquele público. Pelo que eles fizeram, podiam lá ter deixado umas caixas de ritmos e umas maquinetas e ido embora, que o resultado era o mesmo.
Muito mau.

O segundo dia da (pré-)Festa do Jazz resultou de uma colaboração entre a Festa e os Cinco Minutos de Jazz, celebrando os cinquenta anos do mais antigo programa de rádio de Jazz do mundo, numa homenagem também a José Duarte, e ainda à atribuição do prémio de composição Bernardo Sassetti. Com alguma pompa (televisiva), pelo palco do São Luiz desfilaram o quarteto de Carlos Martins, o duo de Rita Maria e Filipe Raposo, o Ensemble Portugal em Jazz e ainda o Mário Laginha Novo Trio.

Carlos Martins
Mais enérgico e descontraído, e mais rodado, que na apresentação da Culturgest um mês antes, o grupo de Carlos Martins tocou a música do disco «Carlos Martins». Jazz sólido, muito identificável na forma de tocar do saxofonista e do quarteto, apenas prejudicado pela duração do concerto, que parecia aquecer quando acabou.

Rita Maria/ Filipe Raposo
Rita Maria é uma excelente cantora, com uma voz poderosa e versátil, mas diria que bastante jovem e irregular. Do mesmo mal (da juventude) parece padecer Filipe Raposo que com frequência ocupa o mesmo espaço da voz, ao invés de a desafiar. É certo que os três temas que apresentaram no São Luiz serão pouco para uma avaliação definitiva, mas o ambicioso Henry Purcell com que se iniciaram, e o original do pianista, possuíam bastante de pretensão não resolvida e apenas no standard Rita Maria se revelou à vontade. Creio que falta alguma parcimónia ao piano; pede-se menos notas, mais cromatismo e mais acutilância. 

Ensemble Portugal em Jazz/ Vasco Miranda
O prémio de composição Bernardo Sassetti tem como finalidade premiar jovens compositores, sendo o júri constituído por Carlos Martins, Carlos Azevedo e Mário Laginha, que atribuíram o prémio ao jovem Vasco Miranda. A apresentação da obra escrita esteve a cargo de um grupo constituído para o efeito – o Ensemble Portugal em Jazz.
A execução não foi muito entusiasmada – talvez porque pouco ensaiados -, e apesar da interessante técnica composicional, faltou às composições o lastro e a originalidade que apenas a maturidade – a sabedoria dos anos – autorizam.

Mário Laginha Trio
Como já tínhamos notado, a música do novo trio de Mário Laginha vive no fio da navalha, em grande medida pela proximidade tímbrica do piano e guitarra portuguesa, mas também pela própria exuberância melódica que faz parte da personalidade musical do pianista. Problema apenas parcialmente resolvido pelo entusiamo de Laginha, mas a que faltou também alguma gravidade e intervenção do contrabaixo.   

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O Jazz português não chegou ainda na sexta-feira, e os dois concertos dessa noite tinham características multinacionais, do ponto de vista da origem dos músicos. Finlandês – norueguês e suíço – brasileiro (o brasileiro Gileno Santana é um dos solistas da Orquestra Jazz de Matosinhos e é bastante activo em Portugal) – alemão; os dois grupos foram bastante diferentes em si.

Kuára
O Kuára com que se iniciou a noite, é um grupo que já existe há algum tempo e possui marcadamente uma personalidade «ECM». Constituído na sua origem por piano, bateria e trompete/ voz, o grupo substituiu o trompetista pelo norueguês Trygve Seim, um saxofonista influenciado por Jan Garberek. Música sólida, reconhecivelmente nórdica, com muito de folk, mas também de místico (fazem parte do repertório algumas canções religiosas russas), a apresentação do Kuára foi muito dominada pela personalidade ascética de Seim, hipnótica e visual.
Concerto muito bonito.

Egli – Santana Group
Quinteto clássico de secção rítmica + dois sopros, o Egli-Santana Group procurou impelir alguma juventude ao concerto através de uma base rítmica acentuada, sobre que intervêm os dois sopros/ guitarra, privilegiando uníssonos ou em solos que procuram escapar ao esquema tema – solo – tema.
Música enérgica, sustentou-se sobretudo dos dotes técnicos dos músicos, mas nem sempre revelou a solidez composicional ou originalidade que se fizesse perdurar na memória. Agradável.  

Rodrigo Amado Motion Trio & Rodrigo Pinheiro
Fórmula onde cada vez mais se torna evidente a incipiência, o grupo de Rodrigo Amado vive sobretudo do saxofonista. Rodrigo Amado desenvolveu ao longo dos anos um discurso amelódico e dissonante que na ausência de referências redunda redondo e pouco imaginativo. Não é verdade que a música de Amado não possua composição, e mesmo se ela não existe escrita e se ela é reduzida. Mas ela é perceptível nos pequenos truques que balizam a intervenção dos músicos e que se repetem concerto após concerto. Não sendo «improvisação livre», ela procura contornar referências sem que consiga evitar a auto-referência, resultando circular e monótona. A inclusão de um ou outro convidado – sobre que assenta basicamente a diferença entre os inúmeros discos e «projectos» - não resolve o vazio de ideias. 

LUME – Lisbon Underground Music Ensemble
Uma das mais interessantes grandes formações nacionais, tem acusado algum esgotamento - ver texto sobre a LUME em A Arte da Big Band 2015: a repetição de uma mesma fórmula nos arranjos e nas combinações instrumentais, a simplicidade das composições disfarçadas pelo intrincado dos arranjos e a debilidade da secção rítmica, excessivamente funky. Dir-me-ão que a sonoridade funky ou as combinações tímbricas fazem parte da própria personalidade da LUME, o que é evidente, mas o meu reparo tem a ver fundamentalmente com o abuso da fórmula.
Posto isto, a LUME tema a seu favor uma alegria invulgar e uma energia que escapa à maior parte dos grupos e músicos nacionais enredados na teia do fado e da melancolia que parece fazer parte da identidade nacional. Posto isto, a LUME tem do seu lado um punch pouco comum e um naipe de solistas de eleição. Posto isto, Marco Barroso trouxe ao São Luiz algum material novo que deixa entrever novidade nas composições, e ainda creio ter percebido um refrescamento interessante no repertório da banda.
Epidérmico, alegre, funky!

TGB
Um concerto do TGB é sempre uma festa! Associação singular de tuba, guitarra e bateria, o TGB combina a alegria do Jazz dos primórdios com o rock e a pop numa espectacularidade que é acentuada pelo virtuosismo dos músicos.

André Fernandes
O concerto do São Luiz serviu como apresentação do último trabalho de André Fernandes, «Dream Keeper».
Diria que tudo, ou quase tudo, foi previsível no concerto, muito André Fernandes, enredado num melodismo excessivo e ausência de arestas e a sonoridade densa do todo. Dir-se-ia verdadeiramente «um disco para cumprir contrato».
Os dois últimos temas – «Anti-Herói» e «Jack», mais ousados, mais angulosos, com um imaginativo jogo guitarra – piano – saxofone – estiveram à altura do que se espera de um músico do nível de André Fernandes, mas iam tarde.

Slow is Possible
Septeto de jovens músicos, o Slow is Possible começa por revelar na invulgaridade do próprio nome o território «radical» onde habita. E se a radicalidade prenunciada aqui e ali se revela interessante de ideias, elas são por demais esparsas e pouco trabalhadas, sendo que muita da ousadia anunciada se esgota no espectáculo dessa mesma radicalidade adolescente. Em palco mesmo, alguns músicos parecem com frequência perdidos, pondo a nu a imaturidade da construção dos temas e dos arranjos, e não revelando a consistência necessária enquanto executantes.
Vale a juventude e a vontade de fazer novo, mas há claramente muito trabalho a fazer.

Big Band do Município da Nazaré
Ainda há lugar para as grandes formações de Jazz mainstream (do tipo Vanguard)? - o concerto da Big Band da Nazaré parece confirmá-lo.
A Big Band do Município da Nazaré apresentava o mais recente CD - «& Special Guests» onde, para além da banda regular, se apresentava com cinco convidados. Com um repertório de standards – «Angel Eyes», «Too Darn Hot», «Cheek to Cheek», «Fascinating Rhythm»-, alternando temas cantados com instrumentais, a Big Band da Nazaré é uma banda poderosa, capaz de levar ao rubro uma plateia.
As estrelas da orquestra são o maestro – o hiperactivo Adelino Mota, o homem do Jazz do Valado dos Frades e da Nazaré, responsável pela revelação de algumas jovens promessas, e algumas confirmações, do Jazz nacional–; a cantora Júlia Valentim, uma força da natureza; o portentoso trombonista Ruben Luz, um dos convidados; o enérgico João Capinha, um saxofonista que se conheceu aqui na Festa do Jazz e que hoje é um nome seguro entre os saxofonistas nacionais; Sérgio Carolino, o virtuoso tubista do TGB, amigo de infância de Mota que apresentou um funky original; Lúcia Moniz, atriz e cantora que mesmo prejudicada por uma constipação se confirmou à vontade a cantar Jazz; Mariana Norton, naquela que foi a melhor prestação a que já lhe assisti, emocionante, portentosa, com uma figura e uma atitude de palco pouco vulgar entre nós; e enfim o jovem Daniel Bernardes (Alcobaça), que contribuiu num grande momento do festival com o segundo original do concerto, uma engenhosa composição que exigiu da orquestra um esforço adicional – correspondido – de interpretação.
Um excelente concerto de Jazz.     

Susana Santos Silva – Impermanence
Nada como o tempo para fazer assentar a poeira. O «Impermanence» de Susana Santos Silva que tinha visto em Guimarães confirmou o despiciendo do vídeo, mas afastou-me também as dúvidas que tinha observado. As intrincadas harmonias de Susana Santos Silva ganham hoje a congruência que lhe faltavam, deixando observar a espessura e singularidade das composições. Estável e consistente, o CD «Impermanence» mereceria talvez ser gravado hoje.

João Barradas
Revelado na Festa do Jazz num instrumento invulgar no Jazz, o acordeão, João Barradas regressou ao São Luiz, agora no palco principal, à frente de um ambicioso combo que incluía o saxofonista Greg Osby, mas também André Fernandes, João Paulo, André Rosinha e Bruno Pedroso.
Claramente este é um projecto prematuro. Há uma sobreposição de instrumentos harmónicos, e a própria sonoridade do acordeão se confunde com o saxofone, deixando com frequência o piano ou o saxofone sem voz - e sem tarefa. Dir-se-ia uma música de desprovida de contorno, uma massa informe que Barradas não consegue resolver. Os melhores momentos foram sempre proporcionados em formato trio (aco, ctb, bat), onde o acordeão - liberto do espartilho do grupo - revelou toda a exuberância.

 

 

Qua 16 Março Lisboa Conservatório Nacional de Música 21.30 14ª Festa do Jazz do São Luiz Memento Sebastian Studnitzky (t, p), Paul Kleber (b), Tim Sarhan (bat) + Quarteto de cordas [Ana Pereira (v), Ana Filipa Serrão (v), Joana Cipriano (viola), Ana Claúdia Serrão (celo)
23.00 Komfortrauschen Laurenz Karsten (g), Phillip Oertel (b), Tim Sarhan (bat)
Qui 17 Março Lisboa Teatro São Luiz 21.30 14ª Festa do Jazz do São Luiz/
50 Anos de “Cinco Minutos de Jazz” / Jazz à Solta
Carlos Martins Quarteto Carlos Martins (st), Mário Delgado (g), Carlos Barretto (ctb), Alexandre Frazão (bat)
Mário Laginha Trio Mário Laginha (p), Miguel Amaral (g-pt), Francisco Brito (ctb)
Rita Maria e Filipe Raposo Rita Maria (voz), Filipe Raposo (p)
Sex 18 Março Lisboa Teatro São Luiz 21.30 Festa do Jazz Kuára Markku Ounaskari (bat, per), Samuli Mikkonen (p), Trygve Seim (st, ss)
23.00 Egli - Santana Group Florian Egli (sa), Gileno Santana (t), Dave Gisler (g), Raffaele Bossard (ctb), Jonas Burgwinkel (bat)
Sáb 19 Março Lisboa Teatro São Luiz
(SI)
14.30/
19.00
14ª Festa do Jazz do São Luiz Escolas de Jazz  
Teatro São Luiz
(SMV)
15.00 Masterclass
Markku Ounaskari + Samuli Mikkone
 
Teatro São Luiz
(SMV)
16.00 Residência Artística"
c/ Carlos Barretto
Gastão Silva (clb), João Dias (t), Edgar Alexandre (p), Diogo Alexandre (bat), Manuela Oliveira (voz), Carlos Barretto (ctb, dir)
Teatro São Luiz
(SMV)
17.10 César Cardoso Quartet
«Bottom Shelf»
César Cardoso (st, ss), Bruno Santos (g), Demian Cabaud (ctb), André Sousa Machado (bat)
Teatro São Luiz
(SMV)
18.30 Rodrigo Amado "Motion Trio" & Rodrigo Pinheiro Rodrigo Amado (st), Miguel Mira (celo), Gabriel Ferrandini (bat), Rodrigo Pinheiro (p)
Teatro São Luiz
(SP)
19.30 LUME - Lisbon Underground Music Ensemble Marco Barroso (dir, p), Manuel Luís Cochofel (f), Paulo Gaspar (cl), Ricardo Pires (ss), João Pedro Silva (sa), Ricardo Toscano (sa), José Menezes (st), Elmano Coelho (sb), Jorge Almeida (t), Gonçalo Marques (t), Pedro Monteiro (t), Luís Cunha (trb), Eduardo Lála (trb), Pedro Canhoto (trb), Miguel Amado (b-el, ctb), André Sousa Machado (bat)
Teatro São Luiz
(SP)
21.30 TGB Sérgio Carolino (tu), Mário Delgado (g, dobro), Alexandre Frazão (bat, mel)
Teatro São Luiz
(SP)
23.00 André Fernandes
«Dream Keeper»
Perico Sambeat (sa), Óscar Graça (p), André Fernandes (g), Demian Cabaud (ctb), Iago Fernandez (bat)
Teatro São Luiz
(SI)
24.30 Combo do Conservatório de Música de Coimbra Joana Alhau (voz), Pedro Jerónimo (t), Nuno Justino (vib), Miguel Coelho (g), Jóni Axel (ctb), Diogo Alexandre (bat)
Dom 20 Março Lisboa Teatro São Luiz
(SI)
14.30/
19.00
14ª Festa do Jazz do São Luiz Escolas de Jazz  
Teatro São Luiz
(SMV)
15.00 Masterclass
Greg Osby
 
Teatro São Luiz
(SMV)
16.00 Slow is Possible Bruno Figueira (s), Patrick Ferreira (cl), André Pontífice (celo), João Clemente (g), Nuno Santos Dias (p), Ricardo Sousa (ctb), Duarte Fonseca (bat)
Teatro São Luiz
(SMV)
17.10 Cinema & Dintorni Massimo Cavalli (ctb), Ricardo Pinheiro (g), Jorge Moniz (bat, per) + Pedro Santos (aco), Laurent Filipe (t, flis)
Teatro São Luiz
(SMV)
18.30 JPES Trio João Paulo Esteves da Silva (p), Mário Franco (ctb), Samuel Rohrer (bat)
Teatro São Luiz
(SP)
19.30 Big Band Do Municipio da Nazaré & Special Guests Sérgio Carolino, Ruben da Luz, Daniel Bernardes, Mariana Norton e Lúcia Moniz Adelino Mota (dir), Joaquim Pequicho (sa), Nuno Mendes (sa), João Capinha (st), Pedro Morais (st), Ricardo Cipriano (sb), Vítor Guerreiro (t), João Mário (t), Margarida Louro (t), Luís Guerreiro (t), André Venâncio (t), Paulo Santos (t), Rui Correia (trb), André Ramalhais (trb), Fábio Matias (trb), Gonçalo Justino (g), Ricardo Caldeira (p), Tiago Lopes (b), Bruno Monteiro (bat), Júlia Valentim (voz) & Special Guests: Sérgio Carolino (tuba), Ruben da Luz (trb), Daniel Bernardes (p), Mariana Norton (voz), Lúcia Moniz (voz)
Teatro São Luiz
(SP)
21.30 Susana Santos Silva Impermanence Susana Santos Silva (t), João Pedro Brandão (sa, f), Hugo Raro (p), Torbjörn Zetterberg (ctb), Marcos Cavaleiro (bat), Maile Colbert (vídeo em tempo real)
Teatro São Luiz
(SP)
23.00 João Barradas Directions C/ Greg Osby João Barradas (ac, acordeão MIDI), Greg Osby (sa), André Fernandes (g), João Paulo Esteves da Silva (p), André Rosinha (ctb), Bruno Pedroso (bat)
Teatro São Luiz
(SI)
24.30 Combo ESMAE - Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo Diego Alonso (st), Artur Melo e Castro (sa), Rogério Francisco (vib), Ricardo Moreira (p), Carlos Garrote (ctb), José Miguel Sampaio (bat)

 

Prémios alunos 2016

Showcase Escolas Superiores

Destaque Combo:
Escola Superior De Música De Lisboa

Menção Honrosa (Combos):
Universidade Lusiada De Lisboa

Destaque Instrumentista
João Pernardo (Piano) ESML

Menções Honrosas Instrumentista
Susana Nunes (Voz) ESML
Alex K. Veiga (Guitarra) ULL

Concurso Escolas de Música (Não Superiores)

Melhor Combo:
Conservatório De Música De Coimbra

Menções Honrosas (Combo)
Conservatório de Música da Jobra
Conservatório Escola de Artes da Madeira
E.B.S da Bemposta / Portimão

Melhor Instrumentista
João Cardita (Bateria) CM Coimbra

Menções Honrosas Instrumentistas
Leo Vrilland (Piano) EBS Bemposta/Portinão
Luis Pereira (Bateria) Acad. Musica Alcobaça
Joana Rodrigues (Voz) CM Coimbra

 

ESCOLAS DE MÚSICA
Jardim de Inverno

Sábado 19 de Março Domingo 20 de Março
14h30
Conservatório - Escola das Artes da Madeira Engº Luiz Peter Clode
Sílvia de Jesus - sa
Paulo Barros – t
Élio Jardim – trb
Pedro Temtem - vib
Igor Capelo – ctb
Eduardo Fernandes - bat
Professores: Jorge Borges e Filipe Vieira de Freitas
14h30
Interartes Musica & Tecnologia - Cascais
Sara Magide – voz
Marco Costa – g
João Gomes – p
Philipe Pedrosa – b
Michael Best - bat
Professor: Miguel Marques
15h00
Escola de Jazz Luiz Villas-Boas /HCP-Lisboa
Sara Pestana – voz
Nazaré da Silva – voz
Vasco Narciso – g
Rúben Garção da Silva – s
João Correia – ctb
Samuel Dias - bat
Professor: Bruno Santos
15h05
Academia de Música de Alcobaça Escola Secundária D. Inês de Castro de Alcobaça
Ricardo Augusto – voz
Henrique Carreira – g
Leonardo Baptista – b
Luís Pereira - bat
Professor: Ivan Silvestre, Hugo Trindade
15h40
Escola de Jazz do Barreiro
Ana Mendes – voz
Joana Alexandre – p
João Pereira – g
Telmo Gonçalves – b
Pedro Nobre – bat
Professor: Miguel Barrosa
15h40
Conservatório de Música de Coimbra
Joana Rodrigues – voz
Rafael Gomes – s
Joaquim Festas – g
Alexandre Figueiredo - b
João Cardita - bat
Professores: Ricardo Formoso, Fernando Rodrigues
16h15
EBS da Bemposta – Portimão
Curso Profissional de Instrumentista Jazz
Miguel Jesus – g
Leo Vrillaud – p
João Segurado – ctb
João Romão - bat
Professores: Davide Fournier e Hugo Santos
16h15
Oficina de Música de Aveiro
David Mourão - s
Miguel Conceição - st
João Fontes – g
Hugo Lacerda - p
Filipe Raimundo – b
Teresa Valido - bat
Professores: Alberto Jorge
16h50
Conservatório de Música da Jobra
Sofia Machado – voz
Francisco Sá – t
Rui Catarino – g
José Pedrosa – p
André Andrade- ctb
Gonçalo Ribeiro - bat
Professores: Pedro Neves e Carlos Mendes
Showcases - Escolas Superiores
16h50
ESML - Escola Superior de Música de Lisboa
Susana Nunes – voz
Feodor Bivol – g
João Bernardo – p
Carlos Borges – b
Cirro Lee – bat
Professor: Óscar Graça
17h25
NewMusicSchool – Lisboa
Joana Fonseca – voz
Beatriz Dantas – voz
António Mira – p
Jorge Garcia – g
João Palma - b-el
António Gonçalves - bat
Professor: Miguel Moreira
17h25
Universidade de Évora
Aida Rosa – voz
Francisco Menezes – s
Frederico Arriaga – g
Ricardo Rogagels - g
Sebastião Silva – ctb
Maximiliano Llanos - bat
Professores: Claus Nymark e Eduardo Lopes
18h00
JBJazz - Lisboa
Raquel Carvalho – voz
José Valério – s
Armando Miranda – g
Marco Coelho – b
Mário Barbosa - bat
Professor: Moisés Fernandes
18h00
ESMAE - Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo - Porto
Nuno Xavier Borges de Sousa – trb
Tiago Silva – s
José Miguel Mendonça – g
Miguel Pereira – p
Hugo Ribeiro – ctb
Alex Rodriguez - bat
Professor: José Carlos Barbosa
18h35
Tone Music School - Coimbra
Hugo Ferreira – g
André Duarte – p
Luís Nogueira - ctb
Bruno Correia - bat
Professor: João Freitas
18h35
ULL - Universidade Lusíada de Lisboa
Ana Capote – voz
Alex K Veiga – g
João Henriques - b-el
Daniel Torgal - bat
Professores: Alexandre Diniz e Ricardo Pinheiro
Júri de Avaliação dos Combos das Escolas (não Superiores):
Paulo Barbosa
Claus Nymark
Desidério Lázaro
 
   
   
   

 

Fwesta do Jazz - apresentação

Festival de características muito particulares, a Festa do Jazz do São Luiz antecipa-se na quarta-feira no Conservatório Nacional de Música com dois concertos de dois grupos alemães, mudando-se já na quinta para o salão nobre do São Luiz, com três concertos «nacionais»: Carlos Martins Quarteto, Mário Laginha Novo Trio (trio de pianos, contrabaixo e guitarra portuguesa), o Ensemble Portugal em Jazz e ainda Rita Maria e Filipe Raposo. Sexta ainda, dois concertos no São Luiz, de dois grupos internacionais (ou multinacionais).
Sábado e domingo, a programação da Festa espalha-se entre o Salão de Inverno, onde decorre o desfile das escolas nas duas tardes e as jam sessions fora-d'oras, a Sala Mário Viegas, onde decorrem as masterclass e alguns concertos que se dirigem a um público menos vasto e a Sala Principal, onde decorrem os «grandes» concertos.
Este ano, a Festa do Jazz celebra também os 50 anos dos 5 Minutos de Jazz do Zé Duarte e ainda, como novidade, contará com um «ciclo de conversas» sobre o Ensino do Jazz e ainda Identidade, Promoção e Trabalho em Rede.
Música para todos os gostos, reveladora da diversidade do Jazz nacional, de formas e géneros, mas erudito ou mais popular, entre César Cardoso e a LUME, André Fernandes, o TGB, a Big Band da Nazaré, João Paulo, Carlos Martins, Mário Laginha, Susana Santos Silva, cinema e centenas de jovens estudantes, a Festa do Jazz é um acontecimento único no calendário Jazz nacional.
10 de Março de 2016

 

Direcção Artística: Carlos Martins
Produção Executiva: Luís Hilário/ Alaíde Costa
Director Artístico do São Luiz: Aida Tavares

www.teatrosaoluiz.pt
www.sonsdalusofonia.com