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Funchal Jazz 2017

 

 

Bill Frisell Trio
Talvez que a melhor forma de vos narrar o que aconteceu no primeiro concerto da última noite do Funchal Jazz 2017 é contar-vos a sensação que tive: como se eu (e mais dois mil espectadores em verdadeiro overbooking) tivesse sido convidado para a sala de estar da casa do Bill Frisell, onde três amigos se encontraram para fazer o que sabem fazer melhor: tocar.
Bill Frisell
é um dos maiores guitarristas da América, e ele confirmou-mo de todas as vezes que o vi tocar ou ouvi os seus discos. Mas ele não é apenas um monstro de técnica apostado em demonstrar os seus dotes; a sua música conta histórias que são as histórias do quotidiano das pessoas, o que se revela talvez mais evidente noutros trabalhos. Mas aqui ele parecia apenas querer transmitir-nos a sua alegria de tocar, numa quietude e beleza pungentes. Como eu disse, apenas três amigos a tocar, sem perturbações, sem presunções, ele que é um virtuoso entre os virtuosos.
Quase duas horas de concerto, sem pausas entre as músicas, e um encore muito solicitado pela audiência. Música feliz, como deveria ser talvez toda a música.
Frisell possui uma personalidade musical fortíssima, com traços marcantes do country, da folk e do blues, com uma técnica de pedais muito característica, que faz arrastar as notas, parecendo invertê-las, desconstrui-las, e de novo construi-las; num discurso que surge absolutamente coerente para o auditório, como se as notas surgissem assim naturais da guitarra.
Curioso é que a forma como toca influenciou metade dos guitarristas da América. Ele foi buscar à música folclórica da América (as músicas folclóricas da América) e devolveu uma forma consistente de tocar que ajudou a construir o que hoje se chama de «americana», um género musical híbrido, de que Frisell é um dos pilares. Mas a sua personalidade e influência estende-se muito para além do continente americano, e claramente muitos guitarristas europeus lhe devem: há alguns anos um grande guitarrista europeu confessou-me que em dada altura da sua vida tinha deixado de ouvir Bill Frisell, porque a sua sonoridade e técnica o contagiavam.
Mas enfim, talvez o que Bill Frisell insista em me dizer de todas as vezes que o vejo e ouço, é que a técnica não é o fim em si mesma. Ela é o meio de atingir a Arte, e a Arte são também emoções. O que os dois mil ouvintes do Parque de Santa Catarina sentiram foi uma música que parece – apenas – querer transmitir felicidade.

Charles Lloyd Quartet
Mas a noite estava apenas a começar. Ao trio de Bill Frisell sucedeu-se o novo quarteto de Charles Lloyd, um dos maiores saxofonistas de Jazz dos últimos cinquenta anos.
Depois de mais de duas décadas a gravar para a ECM, Lloyd gravou no ano passado «I Long to See You» para a Blue Note, um disco que contou com Bill Frisell na formação, e de certa forma pareceu natural que Charles Lloyd convidasse o guitarrista para um tema. O repertório contou com quatro temas de Lloyd: «Defiant», «Nu Blues», «Tagore on the Delta» e «Passin’ Thru» (estes três últimos incluídos no último disco do saxofonista, «Passin’ Thru», saído durante os dias do festival), «Monk’s Mood» de Thelonious Monk, e ainda um longo e muito requisitado encore que recuperou «Rabo de Nube» (recriação do tema popular de Silvio Rodriguez) fundido ao tradicional «La Llorona», que fazem parte de discos anteriores de Charles Lloyd. E Bill Frisell acabou por ficar até ao final do concerto.
Muito do que disse sobre Bill Frisell poderia também dizer sobre Charles Lloyd, sendo que Lloyd se dirige directamente para o coração, para as emoções, forte, verdadeiramente encantatório. Pura magia, dir-se-ia (ouviu-se), o que sucedeu no Funchal. Charles Lloyd possui este condão de me surpreender de cada vez que o vejo tocar, e já foram muitas vezes, parecendo superar-se, emocionar a audiência (emocionar-me) como poucos.
Se sobre a sonoridade grave e envolvente de Lloyd muito foi dito e muito haveria a dizer, o encontro dos dois gigantes foi algo de notável, e verdadeiramente Frisell contou. Notável foi o respeito e amizade que emanava do palco. Já não era apenas a música de Lloyd, que o quarteto tocava, como se de uma única voz se tratasse, mas a presença do guitarrista elevou o nível do concerto a outro patamar que não era já o da música: Lloyd e Frisell pareciam abraçar-se, desafiavam-se, completavam-se, a música fluía, Lloyd dançava (do alto dos seus setenta e nove anos), e para a audiência isso parecia natural: uma vez mais a mais pura beleza e felicidade passou pelo palco do Funchal Jazz, numa experiência única que não é possível esquecer.
Encantatório.

Kurt Rosenwinkel Caipi Band
 Mas nem tudo esteve no Funchal Jazz ao nível da última noite, e infelizmente alguns dos meus temores confirmaram-se; mesmo se eu acreditei que o grande músico que Kurt Rosenwinkel é soubesse superar em palco o fraco disco que «Caipi» é. A música de Caipi é uma espécie de fusão easy listening com reminiscências para os Weather Report, talvez, e Milton Nascimento, sem que alguma da originalidade, voz ou personalidade dos Weather Report ou de Milton, passassem pelo palco de Santa Catarina. Não está em causa a qualidade técnica dos músicos (mesmo que todos cantassem sem que houvesse um único cantor), mas a música. Incompreensível.
Mas para os que tenham saído do Funchal a pensar que Kurt Rosenwinkel é um músico menor, eu posso assegurar-vos do contrário. A atestá-lo estará, por exemplo, a música que ele compôs e tocou com a Orquestra Jazz de Matosinhos (CD «Our Secret World»), ou a que podem ouvir no site do guitarrista AQUI , ou num dos vídeos disponíveis no Youtube, AQUI ou, enfim, AQUI (com a OJM). Ou a que eu espero ouvir no próximo 5 de Agosto na Gulbenkian (Jazz em Agosto), integrado nos Human Feel.

Rudy Royston Orion Trio
Mas o segundo dia do festival tinha começado da melhor forma, com outro grande concerto. Eu votei o disco do Rudy Royston Orion Trio o disco do ano 2016 e, se o que eles tocaram no Funchal me surpreendeu, em nada retirou ao elevado nível da música. 
A minha surpresa decorreu da atitude dos músicos, diferente do que lhe conhecia do disco. Em «Rise of Orion» (2016), o grupo comporta-se como um verdadeiro power trio, sempre nos limites, enquanto no concerto eles optaram pela contenção. Não se tratou de música branda, ou delicada: a explosão pareceu sempre latente, a força estava lá, mais que sugerida, mas apenas o saxofone de Irabagon trazia para a frente a violência que a bateria e o contrabaixo agarravam, forçando um contraste que se lhe opunha, mas simultaneamente esclarecia.
Sem instrumento harmónico, os projectores estavam dirigidos para o saxofone, refreado na imoderação que lhe é distintiva, mas revelando-se à vontade na construção de melodias em tempos mais lentos, ou o que poderíamos considerar baladas, em engenhosos desenhos que nunca se remetem para o óbvio ou para o fácil.
Royston evitou sempre o espectáculo, o que seria fácil para um baterista explosivo como é, optando pela inteligência e, como disse, pela contenção, nas rédeas do trio, secundado pela jovialidade e acerto do contrabaixista, que tanto segurava a linha rítmica como fornecia os argumentos para o saxofone.
Se os concertos do dia seguinte talvez tenham feito esquecer, para uma parte da audiência, a actuação do Orion Trio, pela carga emocional que transmitiram (e não estou a desconsiderá-los, entenda-se; apenas eles se dirigiram mais para as emoções), este terá sido, do ponto de vista estritamente musical, o momento mais estimulante do festival.   

João Barradas Directions
Assegurando a presença nacional, o festival tinha começado na quinta-feira com um dos projectos do jovem João Barradas, o Directions, um sexteto que integra o saxofone de Greg Osby.
Esta foi a segunda vez a que assisti a este projecto, sendo que também já o vi em trio e com os «Home». João Barradas confirmou como é um mestre do seu instrumento (um sério candidato à inclusão nas votações da categoria do «miscelaneous instrument» da revista Down Beat), e o trio, com Rosinha e Bruno Pedroso, é um dos mais poderosos trios de Jazz em Portugal. Improvisador proficiente, num instrumento difícil de que é um virtuoso, com uma sonoridade que possui muito de português (existe uma longa tradição de acordeonistas populares em Portugal), o jovem João Barradas é imbatível, como demonstrou uma vez mais no Funchal.  
E se João Barradas se tivesse apresentado no Funchal apenas com o trio, eu nada teria a observar. Mas o Directions (e mesmo diferente do Home) permanece um projecto prematuro, do ponto de vista em que os outros três membros parecem estar sempre a mais, sem tarefa, apenas ocasionalmente adicionando algum colorido ao todo musical. Falta claramente trabalho de orquestração para o sexteto (curiosamente não senti esse problema na única vez que vi os Home tocar), o que apenas não se torna problema, nem seja sentido pelo público, devido à força do trio.
Porque o trio, enfim, é todo ele exuberância, energia, virtuosismo e alegria. 

Saxophone Summit
Nascido ainda no século passado da ideia do profícuo Dave Liebman, o Saxophone Summit possui como objectivo assumido celebrar ao vivo o Jazz da «época de ouro», pela voz de três saxofonistas e uma secção rítmica. Na sua formação original, o sexteto de veteranos contava com a personalidade fortíssima de Michael Brecker, desaparecido em 2007, tendo sido substituído por Ravi Coltrane e desde há uns meses apenas, por Greg Osby. 
Expectativas confirmadas, o grupo começou por tocar o clássico «What Is This Thing Called Love» e terminou com um das composições mais místicas do período final de John Coltrane, muito ao gosto de Liebman, o mais coltraneano dos saxofonistas em presença. Os três saxofones estiveram bem representados em palco (curiosamente neste momento em três instrumentos distintos: um alto, um tenor e um soprano), e os momentos mais altos do concerto foram precisamente os temas inicial e final (com um grande solo de Cecil McBee, o mais velho do sexteto: 82 anos).    
Devo confessar que o repertório teve algo de desconcertante para mim, de menos acertado, já que os três outros longos temas pertenciam, um deles, harmonicamente complexo, a Phil Markowitz, o pianista, e os restantes dois a Joe Lovano; estes três mais artificiosos, e de adesão menos imediata, subvertendo um pouco os propósitos mais espectaculares do concerto. Não menos interessantes, mas porque mais construídos e onde as combinações dos saxofones foram mais reduzidas, eles não funcionaram tão bem, pelo menos do ponto de vista do espectáculo.
Mas enfim, o remate de Coltrane resolveu o problema, devolvendo o sexteto aos seus propósitos.
Liebman, Lovano e Billy Hart estiveram sempre em evidência num concerto em que não se esperavam novidades e novidades não houve: apenas o grande Jazz.

Jam sessions (Alexandre Coelho Quarteto)
Nota final para as jam sessions, para que tinha sido convidado o quarteto de Alexandre Coelho. E se algumas dúvidas houvesse sobre o acerto do convite, elas desapareceram logo no primeiro dia; e é sempre reconfortante confirmar como há neste momento em Portugal – e bastaria recuar apenas meia dúzia de anos para não poder afirmar isto – músicos capazes de tocar ao lado dos grandes músicos norte-americanos, dos Eric Harland, dos Greg Osby, dos Gerald Clayton, dos Jon Irabagon, Yasushi Nakamura ou Rudy Royston. Eles reconhecem nos nossos jovens músicos qualidades de músicos de Jazz, não apenas a formação ou o reconhecimento dos temas, mas a capacidade de tocar Jazz como pares. E aquele quarteto, aqueles quatro músicos já maduros: João Mortágua, Gonçalo Moreira, João Cação e Alexandre Coelho – estiveram à altura das expectativas.
Irregulares como eles devem ser, as jam sessions do Funchal Jazz (que acabaram entre as cinco e as sete da manhã) são já um dos pontos obrigatórios do festival.  

Produção eficiente, a rivalizar com qualquer grande festival pop, o Funchal Jazz ocupa já, desde que Paulo Barbosa o dirige, um dos lugares cimeiros entre os festivais de Jazz nacionais, mas ele granjeou, mercê dessa mesma direcção artística, um prestígio que o coloca no circuito dos grandes festivais de Jazz internacionais. E, como o Funchal Jazz 2017 confirmou, a excelência começa a ser apenas rotina.

Leonel Santos
(JazzLogical)

(Leonel Santos é convidado do Funchal Jazz)

 

(Todas as fotos por Renato Nunes)

 

 

 


 

Apresentação

 

Imbatível em público, o Funchal Jazz confirma-se também como um dos melhores festivais de Jazz nacionais, num momento em que alguns dos que já foram grandes festivais são hoje uma pálida imagem de si mesmos, despersonalizados, emersos em equívocas contemporaneidades e com frequência atrapalhados em interesses pouco claros.

O Funchal Jazz destaca-se deste panorama, com uma programação de excelência, servido por uma produção que afronta os melhores festivais pop nacionais. E se pouco haverá a notar na programação, eu creio que seria possível, e desejável – eu já escrevi - trazer ao Funchal alguns nomes menos acessíveis, ou menos conhecidos, do grande público, numa eventual programação paralela, capazes de emprestar ao festival a nota de irreverência que lhe falta. Mas é claro que esse tipo de decisões custam dinheiro e implicam decisões que ultrapassarão até a direcção artística do festival.

Olhando a programação do Funchal Jazz, ela torna-se clara, rivalizando com os grandes festivais de Jazz internacionais na apresentação de nomes consagrados: Joe Lovano, David Liebman, Billy Hart, Bill Frisell, Kurt Rosenwinkel ou Charles Lloyd, e ela inclui ainda o grupo que fez para a crítica de Jazz nacional o melhor disco do ano de 2016 - o Orion Trio de Rudy Royston-, e ainda na representação nacional, o igualmente premiado jovem João Barradas.

O festival antecipa-se já este sábado 8 (23h), no Scat, o clube onde se realizarão as jam sessions, com o Madeira Jazz Collective com Vânia Fernandes na voz, e ainda, de segunda a quarta (10 a 12), os Combos do Curso de Jazz do Cepam, e a Orquestra de Jazz do Cepam, sempre ao fim da tarde na Avenida Arriaga.

A noite de quinta 13 no Parque de Santa Catarina inicia-se como vem sendo hábito com um grupo nacional, o João Barradas Directions featuring Greg Osby, que contará com alguns dos nomes maiores do Jazz nacional - João Paulo, André Fernandes, André Rosinha e Bruno Pedroso, para além do saxofonista Greg Osby. No acordeão e acordeão-midi, o jovem João Barradas terá oportunidade de mostrar ao público do Funchal, porque ele se destaca como um dos mais interessantes solistas e improvisadores do novo Jazz nacional. O grupo irá apresentar no Funchal Jazz o disco recentemente editado «Directions».

 A noite completa-se com o Saxophone Summit, um verdadeiro encontro de luminárias, um sexteto de três saxofones e secção rítmica. O Saxophone Summit nasceu ainda antes do fim do século passado, reunindo na altura Joe Lovano e Liebman que irão tocar no Funchal, e ainda o fogoso Michael Brecker, que faleceu em 2007, tendo sido substituído por Ravi Coltrane e mais tarde por Greg Osby. Os três são verdadeiros monstros do saxofone, de personalidade bem diversa, que não deixará de se sentir em palco. Do lado da secção rítmica, o talentoso Phil Markowitz, que é desde sempre o pianista do sexteto, ao lado de dois outros veteranos sem mácula, Cecil McBee e Billy Hart.
A avaliar pelos dois concertos a que lhe assisti, com Brecker e Coltrane, espere-se uma celebração do Jazz clássico, no seu melhor.

O segundo dia do festival começa com o grupo que fez para a crítica nacional o melhor disco do ano passado: o poderosíssimo Orion Trio de Rudy Royston. Um verdadeiro power trio, com três instrumentistas de excepção, três músicos de origens diferentes, reunidos pelo mesmo Jazz. No contrabaixo o japonês Yasushi Nakamura, um músico versátil e completo, acompanhará o que é um dos mais impressionantes saxofonistas da actualidade, Jon Irabagon, exuberante, polifacetado, prolixo, e o impetuoso Rudy Royston, representante maior da bateria Jazz.

O segundo concerto da noite está a cargo do virtuoso Kurt Rosenwinkel, que levará ao Funchal o mais acessível dos seus projectos, um sexteto de cordas, teclas, bateria e vozes, perigosamente comercial, diríamos, mas de música bem construída, elegante e bonita, que será sem dúvida do agrado do público.

Outro guitarrista, Bill Frisell, abrirá a noite do último dia do festival. Bill Frisell é um dos mais importantes guitarristas da actualidade, com uma personalidade muito acentuada, claramente influenciado pela música folk norte-americana. Ele é porventura o mais popular e premiado dos guitarristas americanos (e, enfim, o meu preferido também), e com razão, muito devido às suas incursões na folk e noutros géneros que vão até aos blues e à música erudita contemporânea.
Ao Funchal ele levará o mais clássico dos seus trios, de baixo e bateria, Tony Scherr e Kenny Wollesen, velhos companheiros de Frisell, versáteis e profícuos.

O festival completar-se-á com o quarteto de Charles Lloyd, o «último moicano» dos saxofonistas clássicos. Prestes a fazer 80 anos, Lloyd detém um reconhecimento devido pela sua arte, com uma sonoridade que evoca os blues o gospel e o Jazz dos grandes saxofonistas, um sopro grave, emotivo e emocionante, que reúne o consenso na crítica e no público e nos prémios que arrebata. A acompanhá-lo estarão Gerald Clayton, Reuben Rogers e Eric Harland, uma secção rímica que combina empatia com eficiência.
Um grande concerto em perspectiva a fechar o Funchal Jazz 2017.

Ao longo do festival, logo após os concertos do Parque de Santa Catarina, as jam sessions no Scat são obrigatórias para os mais devotos. O grupo indigitado este ano é o quarteto de Alexandre Coelho, o jovem pianista que arrebatou o prémio para o músico revelação nacional da crítica, e que conta no saxofone com João Mortágua, o impetuoso saxofonista a quem foi atribuído o prémio RTP/ Festa do Jazz Músico do Ano 2017. O melhor do novo Jazz nacional, nas noites do Scat, no Funchal Jazz.

À margem do festival ainda, ao início das tardes de 12 a 15, o Funchal Jazz organiza uma série de conferências e workshops sobre temas diversos: quarta 12, «O Jazz - música em conflito», por Leonel Santos (este vosso criado); quinta 13, Rudy Royston Orion trio Workshop; sexta 14, «O Jazz na Madeira» por Vitor Sardinha; e sábado 15, Kurt Rosenwinkel Master Class. SEmpre no Salão Nobre do CEPAM.

Ao longo dos dias do festival, finalmente, duas exposições «Memorabilia Funchal Jazz 2016», por Fagundes Vasconcelos «Jazz de Corpo Presente» e fotografia de Renato Nunes «Jazz Square», no Teatro Municipal Baltazar Dias.

Programação de excelência, o melhor do Jazz internacional está no Funchal Jazz, a partir de 13 de Julho.

Leonel Santos

 

Sáb 8
Funchal
Scat
23.00
Madeira Jazz Collective Featuring Vânia Fernandes
Alexandre Andrade (t), Pedro Pinto (trb), Nelson Sousa (st), Filipe Freitas (g), Ricardo Dias (ctb), Jorge Maggiore (bat), Vânia Fernandes (voz)
Seg 10
Avenida Arriaga
Frente Ao Teatro Municipal
18.00
Combos do Curso de Jazz do Cepam
 
Ter 11
Avenida Arriaga
Frente Ao Teatro Municipal
18.00
Combos do Curso de Jazz do Cepam
 
Qua 12
Avenida Arriaga
Frente Ao Teatro Municipal
18.00
Combos do Curso de Jazz do Cepam
 
Qui 13
Avenida Arriaga
Frente Ao Teatro Municipal
18.00
Orquestra de Jazz do Cepam
 
Parque de Santa Catarina
21.30
João Barradas Directions
Featuring Greg Osby
Greg Osby (sa), João Barradas (aco, aco-midi), João Paulo Esteves da Silva (p), André Fernandes (g), André Rosinha (ctb), Bruno Pedroso (bat)
Saxophone Summit
Joe Lovano (st), David Liebman (ss, st), Greg Osby (s), Phil Markowitz (p), Cecil McBee (ctb), Billy Hart (bat)
Scat
24.00
Alexandre Coelho Quartet
João Mortágua (sa, ss), Gonçalo Moreira (p), João Cação (ctb), Alexandre Coelho (bat)
Sex 14
Parque de Santa Catarina
21.30
Rudy Royston Orion Trio
Jon Irabagon (sa), Yasushi Nakamura (ctb), Rudy Royston (bat)
Kurt Rosenwinkel Caipi Band
Kurt Rosenwinkel (g, tec, voz), Pedro Martins (g, tec, voz), Olivia Trummer (p, tec, voz), Frederico Heliodoro (b-el, voz), Bill Campbell (bat), Antonio Loureiro (per, voz)
Scat
24.00
Alexandre Coelho Quartet
João Mortágua (sa, ss), Gonçalo Moreira (p), João Cação (ctb), Alexandre Coelho (bat)
Sáb 15
Parque de Santa Catarina
21.30
Bill Frisell Trio
Bill Frisell (g), Tony Scherr (b-el, ctb), Kenny Wollesen (bat)
Charles Lloyd Quartet
Charles Lloyd (st, f), Gerald Clayton (p), Reuben Rogers (ctb), Eric Harland (bat)
Scat
24.00
Alexandre Coelho Quartet
João Mortágua (sa, ss), Gonçalo Moreira (p), João Cação (ctb), Alexandre Coelho (bat)

 

 

Programador/ Director Artístico PAULO BARBOSA
Iniciativa CÂMARA MUNICIPAL DO FUNCHAL