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Encontros Internacionais de Jazz 2016/
Jazz ao Centro

 

2016

Festival promovido pelo Jazz ao Centro (JACC), com uma programação que se pretendia vanguardista, tem vindo a diversificar a programação procurando dessa forma alargar o auditório.
Divididos em três palcos, entre o Salão Brazil e o Convento São Francisco, os Encontros Internacionais de Jazz têm programados para este ano sete concertos, também em horários diferentes.

O festival começa a 19 de Outubro com o Ensemble Portugal em Jazz, um octeto que se estreou na Festa do Jazz e que apresentará música do jovem compositor Vasco Miranda.

Para o dia seguinte estão programados três concertos, bastante diferentes, começando à tarde com um «carta branca» a Hugo Antunes, contrabaixista que convocou para o Convento São Francisco três músicos que usualmente navegam numa área entre o free e o que chamam de «música improvisada», John Butcher, Agustí Fernandez e Roger Turner.

Nos antípodas, o concerto da noite foi atribuído ao quinteto de Sandro Norton, que tem andado a rodar um novo projecto que tem como convidado o vibrafonista Gary Burton. Sandro Norton é um guitarrista que tem desenvolvido uma técnica percussiva de guitarra. A sua colaboração com o histórico vibrafonista constituirá provavelmente um dos momentos altos do festival.

O fim da noite, já no Salão Brazil, será animado por dois músicos mais próximos da «estética JACC», a pianista Eve Risser e o guitarrista Marcelo dos Reis.

A sexta abre com o Mette Henriette Trio, um grupo que também actuará no Seixal Jazz. Saxofonista norueguesa, Mette Henriette, que se estreou na ECM no ano passado, toca uma música fria e contemplativa, plena de espaço e de silêncio.

Constituindo provavelmente o momento mais colorido do festival, a Nomade Orquestra apresenta-se a si própria como «um ponto de encontro onde diferentes vertentes e expressões musicais interagem em um trabalho autoral instrumental vivaz e transita ente os universos do funk, jazz, dub, rock, afro beat, hip-hop, ethiogrooves, entre outros, incorporando elementos da música eletrônica e quebrando as barreiras entre música tradicional e contemporânea». A confirmar na sexta, no Salão Brazil.

O encerramento do festival está a cargo de Marc Ribot, um guitarrista que esteve já este ano em Portugal, no Jazz em Agosto (Gulbenkian), e que é conhecido pelo eclectismo e pelo virtuosismo. O Ceramic Dog é um dos seus projectos latentes desde 2008, onde cruza rock, free jazz, punk, funk, entre outros géneros e elementos.

Qua 19
Outubro
Coimbra
Salão Brazil
22.00
Ensemble Portugal em Jazz

Vasco Miranda (dir), André Murraças (st), Jéssica Pina (t), André Pimenta (trb), João Nuno Bernardo (p), Mauro Ribeiro (g-el), Hugo Correia (ctb, b-el), Alex Rodriguez (bat) + João Mortágua (s)

Qui 20 Coimbra
Convento São Francisco
18.00
Hugo Antunes
«carta-branca»
John Butcher (st, ss), Agustí Fernandez (p), Hugo Antunes (ctb), Roger Turner (bat)
Igreja do Convento
21.00
Quinteto Sandro Norton
convida Gary Burton
Sandro Norton (g), Luis Trigo (v, harm, aco), João Salcedo (p), Carlos Barretto (ctb), Mário Barreiros (bat) + Gary Burton (vib)
Salão Brazil
23.30
Eve Risser e Marcelo dos Reis
Eve Risser (p), Marcelo dos Reis (g)
Sex 21 Coimbra
Convento São Francisco
21.00
Mette Henriette Trio
Mette Henriette (st), Johan Lindvall (p), Katrine Schiott (celo)
 
Salão Brazil
22.30
Orquestra Nomade

Beto Malfatti (s, f), André Caslixto (s, f), Bio Bonato (s, f), Marco Stoppa (t), Victo Fão (trb), Marcos Mauricio (tec), Luiz Eduardo Galvão (g), Ruy Rascassi (b), Guilherme Nakata (bat), Fabio Prior (per)

Sáb 22 Coimbra
Salão Brazil
22.30
Marc Ribot Ceramic Dog
Marc Ribot (g-el), Shahzad Ismaily (b, elec), Ches Smith (bat)