JazzLogical 14 de Agosto de 2025
Agenda Jazz
Com metade do país a arder e o governo a banhos
os concertos escasseiam na segunda quinzena de Agosto, mas ainda assim vão havendo:
Se estiverem em Lisboa e quiserem beber um copo ao fim da tarde de sábado, vão até ao Arco do Cego (Avenidas Hot Jazz) ver o Quinteto do Hot (16), o Quinteto de Mateus Oliveira (23), ou os NoA + Rão Kyao (30).
Ou todas as noites de terça a sábado (a partir de 19) no Távola Bar.Se estiverem em Coimbra, o programa é nas Escadas do Quebra Costas sextas e sábados à noite. Trio Eugénia Contente (15 e 16), João Frade e João Silva (22 e 23), e Novo Trio (29 e 30).
Na Batalha (Festival de Jazz da Batalha), já vai na segunda edição o modesto festival de quatro concertos (poucos, mas bons, diz-se) com Rita Maria e Nuno Costa (22), João Barradas Trio (23), César Cardoso (29) e Orquestra de Jazz de Leiria & Kiko Pereira (31). Atenção: Batalha e aldeias em redor.
E enfim, está também agendado um concerto do Quarteto de Carlos Bica em Vila Real de Santo António, no domingo 24 ao fim da tarde.
E o melhor mesmo será espreitarem a Agenda Jazz, que eu vou a banhos também e vou tentar desligar a televisão.
E na Agenda Jazz notem que já a programação completa do Angra Jazz, do Seixal Jazz, do Guimarães Jazz e de outros festivais, mas também a programação internacional.
e despeço-me em Agosto com a recordação da eterna Sheila Jordan:
Lost and Found, Muse, 1990
(Kenny Barron, Harvey Swartz, Ben Riley)
The Very Thougt of You... forever.
(e o senhor primeiro ministro a discursar na praia do Pontal – e que bem que ele grasna -, e o senhor ministro dos negócios estrangeiros a tomar muita atenção ao que a dona von der Leyen diz, e o senhor ministro da educação a repetir que a culpa da crise na educação é da ideologia de género, e a outra à procura das malandras das mães que amamentam os filhos, e as urgências fechadas e os malandros dos emigrantes bem vigiados; e tudo isto sob a supervisão atenta dos aldrabões cheguistas e liberalecos; e estamos tramados; e perdoem-me mas eu tenho andado enervado e tinha que desabafar)
Funchal Jazz - Uma ideia de festival
![]()
Charles Lloyd «The Sky Will Still Be There Tomorrow» Carlos Bica «11:11» Miles Davis «Miles in France 1963 & 1964» Eduardo Cardinho Sarah Hanahan Duarte Ventura Charles Lloyd Orquestra Jazz de Matosinhos
(Votaram: António Branco, Filipe Freitas, Jorge Lima Alves, José Ribeiro Pinto, Leonel Santos, Mário Dias, Miguel Cunha, Paulo Barbosa e Rui Duarte.)
Próximos Concertos Internacionais
Stefano di Battista Quintet - Angra Jazz, 2 de Outubro
Ekep Nkwelle Quartet - Angra Jazz, 3 de Outubro
David Murray Quartet - AngraJazz, 4 de Outubro
Artemis - AngraJazz, 4 de Outubro
Artemis - Casa da Música, 6 de Outubro
Artemis - Seixal Jazz, 9 de Outubro
Fred Hersch Seixal Jazz, 10 de Outubro
James Brandon Lewis Quartet, Seixal Jazz, 16 de Outubro
Yazz Ahmed, Seixal Jazz, 17 de Outubro
Immanuel Wilkins Blues Blood, Guimarães Jazz, 6 de Novembro
Hermeto Pascoal & Grupo, Braga, 7 de Novembro
Fred Hersch Trio, Guimarães Jazz, 8 de Novembro
Dena DeRose, Caldas da Rainha, 8 de Novembro
Shai Maestro, Porto, Casa da Música, 10 de Novembro
Mark Turner Quintet, Guimarães Jazz, 13 de Novembro
Craig Taborn, Tomeka Reid e Ches Smith, Guimarães Jazz, 14 de Novembro
Alex Hitchcock Quintet, Guimarães Jazz, 15 de Novembro
Danilo Pérez com Bohuslän Big Band, Guimarães Jazz, 15 de NovembroMais concertos e informação na Agenda Jazz
Próximos Festivais
Quebra Jazz, Coimbra, Julho e Agosto
Jazz em Monserrate, Setembro
Angra Jazz, Angra do Heroísmo, Outubro
Seixal Jazz, Seixal, Outubro
Dias do Jazz, Caldas da Rainha, Outubro, Novembro
Guimarães Jazz, NovembroMais concertos e informação na Agenda Jazz
A Down Beat de Agosto tem na capa Anthony Braxton, que acaba de entrar para o Hall of Fame. Já tardava, concordemos.
O destaque da revista vai para a votação da crítica dos melhores do ano, entre os quais estão Patricia Brennan, James Brandon Lewis, Mary Halvorson, Maria Schneider, Ambrose Akinmusire, Michael Dease, Jane Ira Bloom, Immanuel Wilkins, Anat Cohen, Kris Davis, Brian Blade, Cécile Mclorin Salvant, Darcy James Argue, Kurt Elling, e muito mais.
O Contador de Histórias de Paulo Gil
Ao longo das páginas de O Contador de Histórias, o leitor cruza-se com as conversas, muitas delas publicadas agora pela primeira vez, entre Paulo Gil e nomes maiores como e entre tantos outros, Amália, Anoushka Shankar, Piazzolla, Haden, Elton John, Frank Kimbough, George Harrison, Ivan Lins, Freitas Branco, Julliete Gréco, Vinicious, Miles Davis, Keith Jarrett, Magikyce, Maria João, Laginha, Paul McCartney, Quincy Jones ou Robert de Niro.
“Trata-se da História, este livro é uma história das estórias do Jazz em Portugal e com um registo impressionante de 45 personagens maiores da música no mundo”, salienta Maria Barroso, da Editora Obnósis.
O livro está à venda na editora Obnósis e também através da Wook, da Fnac e da Bertrand.
Acaba de sair o «dicionário subjectivo» do José Navarro de Andrade, que dá pelo nome de Toque de Jazz. E é isso mesmo: um dicionário subjectivo, feito por um tipo que já ouve Jazz há cinquenta anos.
E já o desfolhei e li as primeiras entradas: o «AABA» da estrutura clássica de uma composição Jazz; o «Anatomia de um crime» (as entradas estão em português), o clássico do Otto Preminger com banda sonora de Duke Ellington; o rei «Armstrong» e os «Automóveis», as tragédias rodoviárias do Jazz. E ainda não cheguei lá, mas já vi que o dicionário acaba com o «Ben Webster» e o «West Coast Jazz», o «Song X» de Ornette/ Metheny, a paixão de «Lester Young e Billie Holiday» e o «Zénite: 1959», o ano de todos os prodígios.
E o livro acaba com «50 álbuns essenciais» mais cinquenta, e um «Índice Cronológico».
Ainda apenas comecei, mas já confirmei: Toque de Jazz é um livro subjectivo, como não podia deixar de ser, apaixonado, e obrigatório para os amantes do Jazz.Toque de Jazz, José Navarro de Andrade, The Poets and Dragons Society
Se o jazz ajudou a preparar o terreno para a nossa democracia, 50 anos depois, mantem o seu papel primordial: um reduto de liberdade individual, uma música viciante, comprometida socialmente, e aberta à exploração criativa. O “jazz é cultura”, para recuperar o mote do primeiro Cascais Jazz, mas é acima de tudo democracia. Afinal, não há outra expressão artística, ao mesmo tempo, tão comprometida com a liberdade individual e com o compromisso coletivo como o jazz. Uma combinação singular e de valor inestimável. Ontem, como hoje.
Pedro Adão e Silva
(Hot News 19)
Hot News 19
Acaba de sair o número 19 da Hot News, (revista do Hot Club de Portugal), que contém um dossier comemorativo dos 50 anos da liberdade: «Jazz, Liberdade e Democracia».
Índice:
Editorial - Pedro Moreira
Uma casa para 50 anos - António Campinos Poças
João Abel Manta
A música da liberdade, ontem como hoje - Pedro Adão e Silva
Jazz, Liberdade, Democracia e Mulheres - Cristina Marvão
As portas que o Cascais Jazz abriu - José Jorge Letria
O caso Charlie Haden - Leonel Santos
Dois CD, dois olhares inquietos sobre o mundo, Charlie Haden e Carla Bley - António Branco e Leonel Santos
Entrevista a José Soares - Leonel Santos
Dia Internacional do Jazz - José Ribeiro Pinto
Às voltas com Alegria - António Campino Poças
O Gualdino e as «sessões da drogaria ideal» - António José Barros Veloso
Hot em números - António Campino Poças
Um ano fora de portas e os 100 anos do Villas - Luis G. CunhaCapa: Django Reinhardt por João Abel Manta (1948)
(e ainda um inspirado retrato de Boris Vian do mesmo João Abel Manta)
Holocausto nunca mais!
Os Eternos
Sheila Jordan, cantora - 1928 - 2025
50 anos Cascais Jazz O Cascais Jazz n'A Capital O Cascais Jazz no República O Cascais Jazz de 1971 em All Jazz n.º2, 2002 O Cascais Jazz no Diário de Lisboa Os CDs:
Conferência «As Mulheres e o Jazz», 7 de Dezembro 2018, ISCTE, Lisboa, Leonel Santos
Integrada na Conferência Internacional
«Mulheres, Mundos do Trabalho e Cidadania – Diferentes Olhares, Outras Perspetivas»,
ISCTE 6 e 7 de Dezembro 2018
Pedidos para a newsletter Agenda Jazz:
jazzlogical@gmail.com