JazzLogical 16 de Outubro de 2025

Agenda Jazz

Esta semana, prossegue,
o Seixal Jazz (ler o texto abaixo),
mas há jazz também em Coimbra, no Jazz ao Centro,
em Vila Real, no Douro Jazz,
entre outros concertos que estão na Agenda Jazz.


As minhas propostas para o resto da semana são,

para o Jazz ao Centro, em Coimbra,
a Estela Alexandre Orquestra na sexta 17

e curiosidade para o Yazz Ahmed Quartet na quinta 16;
e oTyn Wybenga Brainteaser Ensemble sexta 17


Para o Porto - Casa da Música,
Igual curiosidade para o Tyn Wybenga Brainteaser Ensemble, quinta 16


E para o Porto também, para a Porta Jazz
sem reservas, os Bode Wilson «Pulso/ Impulso», no domingo 19


Para Espinho, no Auditório de Espinho,
canta e tocam a Marta Ren & Orquestra de Jazz de Espinho
«Try a Little Tenderness – A música de Otis Redding», Sábado 18


e ainda a digressão nacional do Carlos Bica Quarteto «PLaying with Beethoven»
no Goethe Institut, quinta 16;
em Penafiel, Ponto C, sexta 17;
no Teatro Municipal de Ourém, sábado 18;
e Jardim do Cine Teatro Curvo Semedo em Montemor-o-Novo, domingo 19


E, last but not least,
importante é o concerto do Dave Holland Trio na Casa da Música, na próxima segunda feira, 20 de Outubro.
Dave Holland é um monstro do contrabaixo e uma lenda viva do Jazz, e o seu concerto ao lado de Jaleel Shaw (saxofone) e Nasheet Waits (bateria), é imperdível.

Entre outros concertos que estão na Agenda Jazz


SEIXAL JAZZ

O Seixal Jazz entra na segunda semana com James Brandon Lewis, um dos mais importantes músicos da actual cena de Jazz internacional.
Com 42 anos de idade, o nome de James Brandon Lewis explodiu com estrondo no seio do Jazz, logo após os primeiros discos.
Os seus interesses foram num início os gospel, antes do Jazz chamar a sua atenção, mas esse chamamento nunca esmoreceu, como o revela, por exemplo «For Mahalia, with Love», de 2023, um disco de espirituais dedicado à memória de Mahalia Jackson.
A chegar aos vinte discos editados em quinze anos, a música de Brandon Lewis já não tem nada a provar. Ela combina espiritualidade, política, gospel e a música pop negra: o rap e o funk, jazz e free-Jazz; numa mescla que radica na tradição musical negra norte-americana, e que nas suas mãos se revela definitiva.
Muitos compositores «compõem projectos» antes de fazer música, e muitos outros demandam a vanguarda ou apenas «ser diferente», mas a música de James Brandon Lewis parece ter sempre existido; naturalidade e eternidade.
E diria que na procura da espiritualidade, há uma figura que sempre esteve presente e que é John Coltrane: Trane é, seis décadas depois, o passado, o presente e o futuro do mais consistente do Jazz contemporâneo; como o parece dizer o disco que Brandon Lewis deverá tocar no Seixal, «Abstraction Is Deliverance», com Aruán Ortiz, Brad Jones e Chad Taylor, piano, contrabaixo e bateria.
Contundente e bela, portentosa e mística, perene e crua, a música de James Brandon Lewis, que iremos ouvir no Seixal Jazz.
Quinta, 16, às 22.00


O festival prossegue na sexta (17) com a britânica-bareinita Yazz Ahmed, uma trompetista que procura combinar o Jazz com a música árabe (de que, de forma diferente, fazem Rabih Abou-Khalil ou Ibrahim Maalouf).
Yazz Ahmed usa, além do trompete e do fliscorne, a electrónica, numa simbiose que tem sido descrita como world, ambiente, psicadélica, moderna, irreverente, «jazz árabe».
A ouvir, para lá do que os discos revelam.


No sábado (18) toca o Brainteaser Ensemble, uma encomenda nacional ao compositor neerlandês Tyn Wybenga que dirigirá o ensemble. O Brainteaser Ensemble é composto de oito músicos nacionais.
Os discos de Tyn Wybenga não dizem muito, e são muito desiguais e, da consistência do projecto, o melhor é mesmo ir ouvir.


Seixal Jazz Club
A par dos concertos na sala principal do Auditório Municipal, continuam os concertos do Seixal Jazz Club na Mundet, com concertos a partir das 23.00.

Os concertos são, na quinta 16, o António Carvalho Quinteto, um grupo que já este ano editou «Vago» na Robalo Music;

O trio do proficiente e jovem pianista Hugo Lobo, na sexta 17;

O Marta Rodrigues Quinteto, da cantora que editou para a Robalo «Inscape»

SEIXAL JAZZ


 

ANGRA JAZZ

O ano de todos os imprevistos

 


A Baronesa, de Hannah Rothschild
uma biografia de Pannonica, A baronesa do Jazz


Música negra, de Leroi Jones (Amiri Baraka)


Harlem, de Mikaël
(inspirado na vida de Stephanie St. Clair - BD)


Próximos Concertos Internacionais

James Brandon Lewis Quartet, Seixal Jazz, 16 de Outubro
Yazz Ahmed, Jazz ao Centro, 16 de Outubro
Yazz Ahmed, Seixal Jazz, 17 de Outubro
Dave Holland Trio, Casa da Música, 20 de Outubro
Immanuel Wilkins Blues Blood, Guimarães Jazz, 6 de Novembro
Hermeto Pascoal & Grupo, Braga, 7 de Novembro
Fred Hersch Trio, Guimarães Jazz, 8 de Novembro
Dena DeRose, Caldas da Rainha, 8 de Novembro
Shai Maestro, Porto, Casa da Música, 10 de Novembro
Cecile McLorin Salvant, CCB, 11 de Novembro
Mark Turner Quintet, Guimarães Jazz, 13 de Novembro
Craig Taborn, Tomeka Reid e Ches Smith, Guimarães Jazz, 14 de Novembro
Alex Hitchcock Quintet, Guimarães Jazz, 15 de Novembro
Danilo Pérez com Bohuslän Big Band, Guimarães Jazz, 15 de Novembro
John Hollenbeck & Orquestra de Jazz de Espinho, Auditorio de Espinho, 12 de Dezembro

Mais concertos e informação na Agenda Jazz


Próximos Festivais

Seixal Jazz, Seixal, Outubro
Jazz ao Centro, Coimbra, Outubro
Dias do Jazz, Caldas da Rainha, Outubro, Novembro
Guimarães Jazz, Novembro

Mais concertos e informação na Agenda Jazz

 
 
 
 
 
 
 

 

O Contador de Histórias de Paulo Gil

Ao longo das páginas de O Contador de Histórias, o leitor cruza-se com as conversas, muitas delas publicadas agora pela primeira vez, entre Paulo Gil e nomes maiores como e entre tantos outros, Amália, Anoushka Shankar, Piazzolla, Haden, Elton John, Frank Kimbough, George Harrison, Ivan Lins, Freitas Branco, Julliete Gréco, Vinicious, Miles Davis, Keith Jarrett, Magikyce, Maria João, Laginha, Paul McCartney, Quincy Jones ou Robert de Niro.

“Trata-se da História, este livro é uma história das estórias do Jazz em Portugal e com um registo impressionante de 45 personagens maiores da música no mundo”, salienta Maria Barroso, da Editora Obnósis.

O livro está à venda na editora Obnósis e também através da Wook, da Fnac e da Bertrand.

 

Acaba de sair o «dicionário subjectivo» do José Navarro de Andrade, que dá pelo nome de Toque de Jazz. E é isso mesmo: um dicionário subjectivo, feito por um tipo que já ouve Jazz há cinquenta anos.    
E já o desfolhei e li as primeiras entradas: o «AABA» da estrutura clássica de uma composição Jazz; o «Anatomia de um crime» (as entradas estão em português), o clássico do Otto Preminger com banda sonora de Duke Ellington; o rei «Armstrong» e os «Automóveis», as tragédias rodoviárias do Jazz. E ainda não cheguei lá, mas já vi que o dicionário acaba com o «Ben Webster» e o «West Coast Jazz», o «Song X» de Ornette/ Metheny, a paixão de «Lester Young e Billie Holiday» e o «Zénite: 1959», o ano de todos os prodígios.
E o livro acaba com «50 álbuns essenciais» mais cinquenta, e um «Índice Cronológico».
Ainda apenas comecei, mas já confirmei: Toque de Jazz é um livro subjectivo, como não podia deixar de ser, apaixonado,
e obrigatório para os amantes do Jazz.

Toque de Jazz, José Navarro de Andrade, The Poets and Dragons Society

Se o jazz ajudou a preparar o terreno para a nossa democracia, 50 anos depois, mantem o seu papel primordial: um reduto de liberdade individual, uma música viciante, comprometida socialmente, e aberta à exploração criativa. O “jazz é cultura”, para recuperar o mote do primeiro Cascais Jazz, mas é acima de tudo democracia. Afinal, não há outra expressão artística, ao mesmo tempo, tão comprometida com a liberdade individual e com o compromisso coletivo como o jazz. Uma combinação singular e de valor inestimável. Ontem, como hoje.

Pedro Adão e Silva
(Hot News 19)

Hot News 19

Acaba de sair o número 19 da Hot News, (revista do Hot Club de Portugal), que contém um dossier comemorativo dos 50 anos da liberdade: «Jazz, Liberdade e Democracia».

Índice:
Editorial - Pedro Moreira
Uma casa para 50 anos - António Campinos Poças
João Abel Manta
A música da liberdade, ontem como hoje - Pedro Adão e Silva
Jazz, Liberdade, Democracia e Mulheres - Cristina Marvão
As portas que o Cascais Jazz abriu - José Jorge Letria
O caso Charlie Haden - Leonel Santos
Dois CD, dois olhares inquietos sobre o mundo, Charlie Haden e Carla Bley - António Branco e Leonel Santos
Entrevista a José Soares - Leonel Santos
Dia Internacional do Jazz - José Ribeiro Pinto
Às voltas com Alegria - António Campino Poças
O Gualdino e as «sessões da drogaria ideal» - António José Barros Veloso
Hot em números - António Campino Poças
Um ano fora de portas e os 100 anos do Villas - Luis G. Cunha

Capa: Django Reinhardt por João Abel Manta (1948)
(e ainda um inspirado retrato de Boris Vian do mesmo João Abel Manta)

 

Não ao Genocídio!

Holocausto nunca mais!

«todo o mundo vê os crimes de Israel»
Avi Mograbi, israelista, cineasta,
Avital Baraka, israelita, curadora de arte,
Adva Selzer, israelita, historiadora ...


 

 

Os Eternos

Hermeto Pascoal,
compositor, pianista, organista, saxofonista, guitarrista, acordeonista, baterista, inventor de instrumentos musicais e muito mais
1936 - 2025
 


 

50 anos Cascais Jazz
O Cascais Jazz n'A Capital
O Cascais Jazz no República
O Cascais Jazz de 1971 em All Jazz n.º2, 2002
O Cascais Jazz no Diário de Lisboa
 

Os CDs:

 

 

Conferência «As Mulheres e o Jazz», 7 de Dezembro 2018, ISCTE, Lisboa, Leonel Santos

Integrada na Conferência Internacional
«Mulheres, Mundos do Trabalho e Cidadania – Diferentes Olhares, Outras Perspetivas»,
ISCTE 6 e 7 de Dezembro 2018

 

 

 

O gato escarninho

 

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