Melhores Jazz 2015 – Votação da crítica nacional
CD Internacional (novidade) - Maria Schneider – The Thompson Fields (Artistshare)
CD Nacional (novidade) - Desidério Lázaro – Subtractive Colors (Sintoma Records)
CD Reedição/ Histórico - John Coltrane – “A Love Supreme - The Complete Masters” (Impulse!)
Músico Internacional - Rudresh Mahanthappa
Músico Nacional - Ricardo Toscano
Acontecimento do Ano - O (re)encontro do Sexteto de Jazz de Lisboa
Toda a votação, forma, critérios de votação e notas: AQUI
Uma vez mais aqui fica o resultado da votação da crítica nacional; dos oitos críticos e divulgadores que aceitaram o meu convite para votar os melhores do ano de 2015.
Vale a pena referir que foram ouvidas largas centenas de discos, de entre os quais trinta e seis portugueses, que enumero na página dos CDs portugueses..
Sobre os resultados, recorde-se que Maria Schneider (que esteve em Guimarães o ano passado) e Rudresh Mahantappa (que tem dois concertos agendados para Portugal este ano de 2016), alternam nos lugares cimeiros das categorias de Melhor CD e Melhor Músico Internacional;
e que Ricardo Toscano é pelo segundo ano consecutivo para a crítica nacional o Músico do Ano, enquanto Susana Santos Silva, com presença em quatro CDs gravados em colaborações bastante diferentes, mereceu a atenção da crítica, e ainda que o reencontro do Sexteto de Jazz de Lisboa mereceu também o prémio como um dos melhores músicos (grupos), mas foi também o Acontecimento do Ano.
Na categoria de CD Nacional, Desidério Lázaro bateu-se contra o Coreto, que será sempre um dos candidatos ao primeiro lugar, mas o que é – no meu entender – o melhor disco de sempre de Desidério Lázaro, acabou por convencer. Nos lugares seguintes, dois discos em edição de autor, dois bons discos de Gonçalo Marques e Cícero Lee.
E enfim, nas reedições, imbatível foi o «The Complete Masters» do icónico A Love Supreme de John Coltrane, mas logo atrás, a reedição complete de uma pérola esquecida das novas gerações: Concert by the Sea de Erroll Garner.
Leonel Santos
(críticas de The Thomson Fields e Subtractive Colors)